Sabe aquelas casas do futuro presentes em vários filmes de ficção e desenhos animados como os Jetsons, elas estão cada dia mais próximas de se tornarem realidade. As casas do futuro estão se tornando mais inteligentes, capazes de reconhecer os seus donos, de captar os seus sinais vitais e até mesmo de identificar quando pessoas estranhas as invadem. No entanto, não adiantaria nada se as redes de energia que abastecem as casas permanecessem obsoletas, não dando o suporte necessário para as novas tecnologias.
Imagine você chegando em casa após um dia de trabalho pesado, com aquela comida congelada. Quando chega em casa você esquenta uma água na chaleira e se prepara para despeja-la na embalagem da comida congelada.
Tudo normal, não?
Mas e se a sua comida congelada apresentar uma embalagem inteligente que indica quando a comida já está descongelada e em condição de consumo e ,além disso, ao encostar a chaleira no balcão da cozinha, este acione um conjunto de bobinas já vindas com ele que serão responsáveis por criar o campo magnético responsável por aquecer as substâncias metálicas presentes no interior.
Soa meio futurista não!? Mas, segundo Dave Barman, da Fulton Inovations, podemos estar a apenas três anos desta tecnologia, basta que alguma indústria se interesse pelo projeto.
As casas monitoradas em tempo real por sensores que vão desde os encanamentos aos componentes elétricos já podem ser adquiridos e empresas como o Google já procuram levar a internet à nossa televisão, possibilitando uma integração total de todos os sistemas.
Casas com elevado grau de inteligência ainda são difíceis de serem encontradas, mesmo em países mais desenvolvidos como Inglaterra e Estados Unidos, apesar de a realidade estar mudando. Na Inglaterra, por exemplo, o governo começa a correr atrás das metas que determinam que todas as novas casas devem ser neutras em termos de carbono até 2016, com os prédios públicos e comerciais tendo que se adaptarem em até três anos depois.
Muito do que tem sido feito nestes países é transformar casas antigas em casas mais eficientes energicamente, realizando medidas como a eliminação dos vazamentos. Mas, em novas construções já é possível ver novas tecnologias substituindo padrões antigos. Um novo mercado vem surgindo para as industrias.
Mas, nada disso importa se não formos capazes de tornar os sistemas de distribuição de energia elétrica mais eficiente. Pensando nos milhões de dólares que podem ser economizados com sistemas de distribuição inteligentes e no mercado que vai surgir a partir destes produtos, a GE, uma das maiores companhias do mundo no setor elétrico, juntamente com a AEP vem desenvolvendo testes com estes sistemas.
Através destes projetos eles esperam conseguir aumentar a qualidade da energia fornecida aos consumidores, com um maior gerenciamento e controle de seu consumo, permitindo que o desperdício diminua e a necessidade de construir novas usinas seja adiada ao máximo.
Nos testes eles utilizaram uma população de 110.000 consumidores, fornecendo para alguns deles produtos como carros elétricos, além dos medidores de energia inteligente capazes de se comunicarem com o a companhia fornecedora da energia e com o próprio consumidor. Com os carros elétricos eles puderam observar quanto e quando eles foram utilizados e qual era o impacto da conexão dos mesmos na rede elétrica. Através destas pesquisas eles estão criando as bases necessários para os avanços tecnológicos que estão a caminho.
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