Uma espécie de formigas pode ser a solução para problemas complexos em redes de telefonia, tráfego e redes de computadores. Um equipe de pesquisadores vêm estudando a forma como as formigas conseguem navegar e estão chegando a conclusão de que elas são melhores solucionadoras de problemas do que até então se imaginava.
Em um trabalho publicado no dia 9 de dezembro na Journal of Experimental Biology sugerem que a forma com estes organismos lidam com os desafios cotidianos para a sobrevivência podem servir de inspiração para a solução de problemas complexos da computação.
No experimento elaborado pelos pesquisadores da Universidade de Sydney, as formigas da espécie Argentine foram colocadas em um labirinto feito de acordo com o desafio da Torre de Hanói.
A Torre de Hanói, também conhecida como Torre de Brahma , consiste em um jogo onde você deve colocar discos de diferentes tamanhos em três hastes de forma que sempre um disco menor seja colocado sobre um disco maior. Para a solução destes problemas, são elaborados algoritmos, que nada mais são que um número mínimo de passos necessário.
Você deve está se perguntando, mas e as formigas, onde elas entram nesta história? Na verdade, para desenvolver tais algoritmos os pesquisadores encontram uma fonte de inspiração nas colônias de formigas por elas apresentarem ferormônios voláteis. Quando as formigas, percorrem uma trajetória, a forma que elas têm de lembrar o caminho de volta para o formigueiro é seguindo os seus ferormônios, porém, estes são voláteis, logo elas têm que percorrer o melhor trajeto possível, com o menor número de passos. Ou seja, elas desenvolvem naturalmente algoritmos própios.
Na transferência de arquivos entre computadores, os dados devem escolher o melhor caminho entre dois pontos, da mesma forma que as formigas. Além disso, caminhos pouco utilizados formam uma espécie de volatilidade virtual, tendendo a serem ainda menos utilizados, mesmo que os caminhos mais utilizados não sejam os menores.
Nos experimentos realizados em um labirinto em forma de diamante com 64 hexágonos. os pesquisadores conseguiram observar que as formigas não tendem a repetir caminhos já feitos anteriormente, sendo capazes de alterar rotas a medida que os pesquisadores iam mudando de posição o alimento. Além disso, caso elas já tivessem sido colocados no ambiente previamente, elas conseguiam achar os caminhos para os alimentos mais rapidamente.
fonte: http://www.abc.net.au/science/articles/2010/12/09/3089168.htm
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
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