terça-feira, 28 de setembro de 2010

Guerra Cibernética

   Já havia ouvido falar em bomba lógica ? Pois essa é uma das principais preocupações dos governos nacionais. Tanto é verdade que o chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, general Marius Luiz Carvalho Teixeira Neto,usou o termo durante o 10° Encontro Nacional de Estudos Estratégicos, reforçando a necessidade do Brasil de se preparar para ataques cibernéticos.
   Bomba lógica é um termo utilizado por especialistas de tecnologia digital para designar proramas que se instalam em computadores de forma similar aos vírus. Muitos destes programas têm como objetivo destruir dados ou danificar o disco rígido. Quando ativados em computadores estratégicos, tais programas podem causar prejuízos enormes para o Estado.
  Tais programas são conhecidos como malwares e , geralmente, são programados pelos terroristas cibernéticos para ativarem em uma data específica. Além disso, existem rumores que determinados países estariam isntalando malwares em armas vendidas a outros países, de forma que estes seriam ativados quando houvesse tentativa de se utilizar as armas contra o país de origem.

  Boatos à parte, o que se sabe é que um determinado tipo de malware, o Stuxnet, é muito bem arquitetado, de forma que só poderia ter sido desenvolvido como muito estudo e financiamento. Além disso, sua configuração é feita para ser ativada quando encontrar determinado programa de controle utilizado em usinas.O Stuxnet é tão nocivo que pode ser capaz de alterar os comandos dados a motores, válvulas, sensores, causar uma verdadeira "zona" no ambiente industrial.

  As constatações não param por aí. Segundo uma pesquisa da Symantec, uma empresa norte-americana especializada em segurança informática, cerca de 60% das invasões deste vírus teriam ocorrido no Irã, principal rival da principal potência militar e econômica da atualidade.
  Especialistas especulam que o Stuxnet poderia ter sido utilizado contra Usinas Nucleares no Irã. Já que estas estariam utilizando, mesmo que de forma não-licenciada, produtos da Siemens e os códigos dos vírus são bastante específicos para tais programas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Tecnologia Destrói Farcs

   Utilizando da tecnologia GPS os soldados colombianos planejaram um dos ataques mais bem executados contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que culminou com a morte de um dos seus principais comandantes, o Jorge Briceño ou "Mono Jojoy" como era conhecido. O apelido vinha de um verme gordo e branco conhecido Mojojoy e que possui uma capacidade enorme de escapar dos predadores.
   O GPS foi implantada nas botas de Mono Jojoy quando o serviço de inteligência colombiano conseguiu interceptar uma entrega de botas especiais para o guerrilheiro. As botas serviriam para diminuir as dores nos pés sentidas por ele, resultado de uma diabetes da qual padecia há alguns anos.
   A Operação Sodoma, como ficou conhecida a ação, foi planejada durante cinco dias, contou com a particpação de mais de 800 soldados e 72 aeronaves equipadas com bombas de alta precisão. Para se ter uma idéia da exatidão dos ataques, basta saber que o Mono Jojoy só foi reconhecido devido as impressões digitais e ao Rolex de ouro que usava sempre.O restante do seu corpo estava irreconhecível.
 
Foto - Jorge Briceño
   A operação foi um golpe duro contra a FARC que já havia perdido o guerrilheiro Raúl Reyes, um dos seus principais líderes e porta-voz em março de 2008, numa operação realizada em território equatoriano. Além disso, Jojoy era o responsável pela produção de cocaína em uma das regiões mais rentáveis da Colômbia.
   O Mono Jojoy era conhecido pela sua violência e estratégia militar. Sob seu comando as FARC aterrorizaram cidades, extorquiram dinheiro da população e sequestraram diversas pessoas.
   Ataques inteligentes como o realizado na Operação Sodoma devem servir de inspiração para exércitos e policias de todo o mundo. Usar a tecnologia em prol da segurança da população é uma atitude que pode salvar a vida de muitos inocentes.